Sobre

Nascido em São Paulo, capital, em 06 de fevereiro de 1964, filho de um pernambucano, Valdomiro Inácio da Silva e de uma mineira, Maria de Lourdes da Silva, Francisco Cesar se recorda de estar em contato com a música desde muito pequeno. Seu pai era um multi-instrumentista, percussionista de primeira, dominava qualquer ritmo que aparecesse, era também um apaixonado pela sanfona instrumento que tocava com maestria, e tocava violão, cavaco, bandolim e etc. Por essa razão sua casa estava sempre cheia de instrumentos musicais deixados propositadamente à vontade para que qualquer pessoa pudesse tocar. Por volta dos sete/oito anos de idade, ganhou uma vitrola portátil e nela costuma ouvir os discos que havia em casa de cantores como Orlando Silva, Luiz Gonzaga, Araci de Almeida, Roberto Carlos, Francisco Alves e tantos outros e passava horas sentado e ouvindo aquelas músicas. Mais ou menos nessa época ganhou de presente de natal uma guitarra de brinquedo com a qual brincava sonhando ser um artista de sucesso. Na adolescência por volta dos 15 anos começou um contato mais direcionado com o violão e passou a ter aulas com uma garota a qual lhe ensinou o método de cifras, porém isso não durou mais de seis meses, pois numa certa tarde chegou à frente da casa da garota com um fusca de seu pai e deu um "cavalo-de-pau" para se exibir, porém o pai da garota, um delegado da polícia estava no quintal e viu a cena. Nunca mais teve contato com a garota depois disso. Passou então a comprar as revistas de músicas cifradas vendidas em bancas de jornal de modo que sozinho começou a tirar músicas que faziam sucesso na época e foi devarinho montando seu repertório e assim criando um estilo próprio de tocar e alguns anos mais tarde sempre que podia carregava o violão em viagens com amigos para fazer pequenos "luaus" com a galera.

Por volta do 21 anos de idade, forma-se no colégio técnico e começa a trabalhar na indústria e namorando na época com a mãe de seus filhos, vai deixando de lado a música, passando a brincar com percussão e/ou violão apenas em momentos especiais de festas de aniversários e coisas assim. Em 1986, conhece aquele que seria seu grande parceiro e amigo José Antonio da Silva. A grande curiosidade que uniu os dois foram os fatos de terem o mesmo sobrenome e serem filhos de pai pernambucanos da cidade de guaranhus. Uma amizade que dura até hoje e com tantas histórias que poderia dar um livro. Durante 15/16 anos só fez trabalhar na indústria, construiu família e toda vez em que se encontrava em um ambiente onde havia música ao vivo, lamentava o fato de não estar em um palco fazendo aquilo também e sentia-se muito triste por isso.

O ano de 1998 foi um ano marcante na vida de Francisco Cesar. Depois de muitos anos na indústria, atuando na área comercial com uma carreira ascendente e repleta de gratificantes experiências viu sua história mudar de uma hora para outra, sendo desligado daquilo que vinha fazendo a tanto tempo que não sabia se seria capaz de fazer outra coisa. Financeiramente começou a decair, e em 2001 montou um bar junto com o amigo José Antonio, e nesse momento começou a retomar um contato mais intenso com a música.

O empreendimento teve grande sucesso no começo, chamava "EMBAIXADA DO SOM", mas um ano e meio mais tarde a coisa ficou tão feia que teve de ser fechado, e além de todos os problemas financeiros veio a separação e passou a viver sozinho em um velho apartamento na Mooca, mas a experiência deixou aberta de vez a porta para o caminho da música. Em parceria com José Antonio, começou a tocar na noite em bares e festas, aliás, José Antonio foi o grande "padrinho" de Francisco Cesar no mundo da música, pois teve a devida paciência para trabalhar com uma pessoa sem experiência alguma no assunto, que teve de reaprender a tocar o violão, cantar no tom certo e até a lidar com o microfone. O tempo foi passando, noites e noites de shows foram se acumulando e toda essa vivência foi incrementando a performance artística de Francisco Cesar. Após um período de dois ou três anos, sem uma razão específica a não ser talvez o fato de estarem em mais um período de "vacas magras" a parceria se dissolve e Francisco Cesar passa a tocar sozinho, a famosa dobradinha VOZ E VIOLãO. Passa três anos tocando em uma casa na Penha em São Paulo chamada "PIZZA PAULISTA", período fundamental para a consolidação da autoconfiança e da vocação artística. Ao se sentir seguro o suficiente para se apresentar para outros públicos deixou a casa e começou buscar novos ares na noite paulistana. Passa a tocar então em diversas casas, bares e restaurantes, para os mais variados públicos, com isso desenvolveu um repertório que seguramente agrada a todos aqueles entre os 20 e os 60 anos de idade, a resposta do próprio público tem demonstrado isso. Aprendeu a tocar de tudo um pouco na MPB e como tem atração muito grande pelos grandes clássicos internacionais também acabou por incorporar no repertório músicas que vão de B. J. Thomas e Frank Sinatra até Pearl Jam e Oasis. Adora os grandes músicos brasileiros como Chico, Caetano, Jobim, Djavan e tantos e tantos que nem dá para relatar agora, mas seu grande artista, o qual a admiração o coloca em primeiro lugar no ranking é João Bosco.

Homem de fé agradece a Deus todos os dias por ter sua família ao seu lado, mãe e filhos, pela amada companheira Lúcia, pela saúde de todos e pelo dom que Deus lhe deu de poder fazer música.

Seus planos para o futuro são montar shows em tributo aos grandes artistas do mundo musical e para isso já tem uma lista respeitável de cantores e compositores para trabalhar. Em breve estaremos anunciando seu primeiro trabalho nesse sentido que terá como homenageado o grande Zé Ramalho, artista pelo qual Francisco Cesar tem profunda admiração e respeito não só pela sua obra maravilhosa, mas também pela sua história de vida.

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